A inserção do DIU é um procedimento simples realizado em consultório ou em ambiente hospitalar. O médico utiliza um espéculo para visualizar o colo do útero e insere o dispositivo com a ajuda de um aplicador. Já o implante contraceptivo é colocado sob a pele do braço através de uma pequena incisão. Ambos os procedimentos são rápidos, duram poucos minutos e podem ser feitos com anestesia local para minimizar desconforto. Após a colocação, é possível que a paciente sinta leves cólicas ou sensibilidade, mas esses efeitos geralmente desaparecem em poucos dias. A eficácia dos métodos é imediata no caso do DIU de cobre e, para os métodos hormonais, ocorre em poucos dias.

O DIU pode ser de cobre ou hormonal. O DIU de cobre não libera hormônios e pode durar até 10 anos, enquanto o hormonal libera progesterona e tem duração média de 5 anos. Já os implantes contraceptivos são pequenos bastões flexíveis inseridos, liberando hormônios gradualmente para impedir a ovulação. Os implantes têm duração de até 3 anos e são altamente eficazes na prevenção da gravidez. Ambos os métodos são reversíveis, permitindo a retirada quando desejado, com rápido retorno da fertilidade. A escolha entre os tipos depende das necessidades individuais da paciente, histórico médico e preferências pessoais.

Os DIUs e implantes contraceptivos são indicados para mulheres que desejam um método de contracepção de longa duração, seguro e eficaz. São recomendados para quem não pode ou prefere não usar anticoncepcionais orais, mulheres que desejam evitar a necessidade de lembrar de tomar pílulas diárias e para aquelas que querem um método reversível. Além disso, o DIU de cobre pode ser uma excelente opção para mulheres que não desejam métodos hormonais, enquanto os implantes e DIUs hormonais são recomendados para quem busca redução de fluxo menstrual e alívio de cólicas intensas. A escolha do método é definida entre médico e paciente.

Antes da inserção do DIU ou implante, é importante realizar uma consulta médica para avaliar se o método é adequado para a paciente. Após solicitação de exames ginecológicos, como ultrassonografia e testes para infecções. No caso do DIU, a inserção é preferencialmente feita durante a menstruação, quando o colo do útero está mais aberto, facilitando o procedimento. O implante pode ser inserido em qualquer fase do ciclo, desde que seja confirmado que a paciente não está grávida. Analgésicos podem ser indicados para reduzir possíveis desconfortos após a colocação.

Após a inserção do DIU ou implante, a paciente pode sentir leves cólicas, desconforto ou pequenos sangramentos nos primeiros dias, o que é normal e tende a melhorar com o tempo. É recomendado repouso leve e evitar relações sexuais ou uso de absorventes internos por alguns dias. No caso do DIU, é importante realizar consultas regulares para verificar sua posição e garantir sua eficácia. Para os implantes, checagens periódicas ajudam a monitorar possíveis efeitos colaterais. Caso ocorram dores intensas, febre ou sangramento anormal, é essencial procurar atendimento médico imediato para avaliação.